A PAMDEMIA E O APRENDIZADO.

Hoje podemos ter a garantia que nosso conhecimento está sendo muito mobilizado pelas informações que temos a cada momento de estudos, pesquisas e análises de ações como, ler, perceber e sentir a dificuldade de aplicar (pela questão do distanciamento social), estamos podendo ver que é preciso uma didática mais aprimorada que auxilie o jogador treinado fisicamente, em grupo ou não, nas suas ações psicológicas, cognitivas e avaliativas. Observando o querer das crianças, o fazer e as reações que ela tem dependendo da liberdade que ela consegue dentro da ação, ela modifica seu comportamento, e isto nos leva a perceber que a dinâmica específica da ação proíbe um gesto que pode ser determinado de antemão e repetido com exatidão, ao qual podemos chamar de liberdade ao Saber-fazer. Qualquer situação tem uma infinidade de soluções possíveis no nível motor, mais como pode uma criança ou um atleta tomar decisão motora se existe em diversas vezes um esquema fechado para diversos objetivos? 
Esta habilidade pedagogica requer uma inteligência de jogo bem definida, por parte do professor.
“A antecipação do Saber-fazer dentro de uma ação envolvendo várias articulações pode ser exteriorizada tão facilmente no comportamento geral do sujeito agindo, quanto no funcionamento de certas partes do corpo. »(Döbler, 1960).  
A orientação do corpo de acordo com o objetivo pretendido, a fluidez do gesto, a velocidade de adaptação ao objetivo são os principais critérios visíveis de uma boa combinação de vários “saberes” e o seu ponto essencial,  é a antecipação. O trabalho sobre a leitura antecipada é primordial nas aplicações de projetos de recreação, jogo e combinações que buscam um objetivo progressivo. É importante neste momento o nosso senso avaliativo em entender o comportamento mental na percepção do erro, do acerto e principalmente no que o indivíduo pensa em que ele pode melhorar, devemos estar atentos ao senso da auto avaliação do indivíduo. A pamdemia deixou um grande espaço para que técnicos, professores, pesquisadores e estudiosos possam gerar, construir e desenvolver ideias que possibilitem um novo modo de trabalhar com o ser humano, muito principalmente como "ser humano". Habilidades motoras de alto valor qualitativo não se manifestam em formas fixas que seriam as inúmeras habilidades individuais tomadas uma a uma (ou seja, cada uma das várias técnicas), mas sim na conexão de várias habilidades. O essencial é primordial é conhecer o desenvolvimento motor e a evolução mental do indivíduo. 

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